27 outubro 2009

FAROL


Como promessa é dívida, escrevo este artigo em agradecimento aos Leitores que vem prestigiando este Blogger ao longo de 4 anos com assíduo interesse, elevando a média de acessos para 102 por dia, com picos de até 143 acessos. Mais uma vez o meu obrigado, aos Leitores, aos amigos e aos Leitores amigos.


Talvez os Leitores não tenham percebido, mas não é à toa que a ambientação de fundo deste Blog e os símbolos na manchete de cada Post, tenham sido inspirados em um Farol.
Um farol é uma estrutura elevada, habitualmente uma torre, dotada de um potente aparelho óptico, cujo facho de luz é visível a longas distâncias.

O termo Farol deriva da palavra grega Faros, nome da ilha próxima à cidade de Alexandria onde, no ano 280 a.C., foi erigido o Farol de Alexandria — uma das sete maravilhas do mundo antigo. Faros deu origem a esta denominação em várias línguas românicas; como em francês (phare), em espanhol e em italiano (faro) e em romeno (far).

Utilizados desde a antigüidade, quando eram acesas fogueiras ou grandes luzes de azeite, os faróis foram concebidos para avisar os navegadores que estavam próximos da terra ou da existência de porções de terra que irrompem pelo mar adentro.
Historicamente, este tipo de construção ganhou características temporais e sociais, sendo dotados de características distintas de regiões para regiões.
São construções de alvenaria fortes e alicerçadas que incluem para além da torre (geralmente redonda para neutralizar o impacto dos fortes ventos na estrutura), a habitação do faroleiro, armazéns, casa do gerador de emergência e a "casa da ronca" (onde estão instalados os dispositivos de aviso sonoro que são utilizados em dias de nevoeiro).

Frequentemente associado aos faróis e aos faroleiros surge um outro personagem: os Afundadores. Este termo designa aqueles que criavam falsos faróis com o intuito de atrair os navios para zonas perigosas, causando o seu afundamento para posteriormente saquearem os destroços.

Este Blogger, que  adora estas correlações de duplo sentido, que nos remetem a comparações inevitáveis e metáforas que nos permitem satirizar estas esdrúxulas analogias, questiona:

Quem são hoje em dia os Afundadores ?
Quais são e onde estão os falsos Faróis ?
Quem são os Saqueadores dos destroços, fruto das ações criminosas dos Afundadores ?
Este Faroleiro que vos escreve tem acionado a Casa da Ronca sempre que surgem dias de “nevoeiro” e obscuridade?

Mesmo sob fortes ventos e intempéries alguns acreditam mesmo que podem derrubar um Farol e impedir o trabalho do Faroleiro?

Um abraço a todos.
Feijó
Blogger e Faroleiro