23 setembro 2009

O Cabeça do Foro de São Paulo

Essa mãozinha tem dono.

Não é apenas pelos últimos acontecimentos que escrevo, mas também para destacar uma trajetória que há anos vem sendo construída para destruir.
Citei recentemente pelo Twitter as intenções do Foro de São Paulo. O mais impressionante é que alguns, e dentre estes algumas personalidades, dizem que o Foro não existe.
É dose.
Neo-comunistas de carteirinha estão empertigados pelos cantos tramando as maiores sem-vergonhices e crimes para tomar o poder, o controle, de tudo.
O recente artigo publicado em The Economist, cujo título é Do lado de quem o Brasil está?, a conceituada revista diz que "é hora de o presidente Lula da Silva defender a democracia em vez de abraçar os autocratas". Em boa hora alguém se faz a pergunta crucial, para desvelar de fato quem é e o que pretende o presidente brasileiro.
Bem, em primeiro lugar Lula não tirou da miséria 13 milhões de pessoas, senão que fez reféns de esmolas que ele chama de "bolsas" (de vários tipos) e que na verdade são simples e claramente compra de votos.
Do mesmo modo com relação à democracia e "moderação" de Lula.
Desde que tomou posse em 2003, Lula não fez outra coisa que oferecer seu apoio a ditadores e a dilapidar a economia brasileira com governos da região, porém, claro, somente com os pertencentes ao Foro de São Paulo ou republiquetas africanas onde ele afirma que os brasileiros têm "dívidas históricas". O cocalero presidente boliviano pôs os tanques nas refinarias da Petrobras e Lula não disse nada, ao contrário, ainda deu razão a Morales. Quanto ao Paraguai então, vamos aguardar os reajustes nas contas de energia elétrica.
Foi à Venezuela e fez campanha para Chávez, com o descaramento de dizer aos venezuelanos que Chávez é o melhor presidente que a Venezuela já teve em mais de cem anos e que "nunca antes na história desse país se respirou tanta democracia", apesar de conhecer a perseguição aos opositores, aos jornalistas, aos estudantes e meios de comunicação.
No caso da morte de Raúl Reyes Lula se colocou contra a Colômbia, pois seu camarada do Foro de São Paulo foi abatido pelas Forças de Uribe. Não lhe importou nem um pouco se Correa atentava contra a Colômbia mantendo um terrorista em território equatoriano. Nem uma mísera palavra de condenação a Correa, senão apoio incondicional pela "agressão" à soberania do Equador por parte de Uribe. Do mesmo modo com Honduras, Lula - junto ao Foro de São Paulo, a OEA, a ALBA e todos os comunistas do mundo - insiste em condenar o "golpe de Estado", inclusive recebeu o ditador de meia tigela Zelaya, com honras de chefe de Estado, como se os brasileiros apoiassem esse ex presidente foragido e agora abriga o Golpista na Embaixada Brasileira.
Enquanto recebe Uribe e diz que "a Colômbia é soberana para fazer em seu país aquilo que melhor lhes convenha", com relação aos acordos recém feitos com os Estado Unidos, pelas suas costas - e mais uma vez estabelecido no recente encontro do Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo - exige explicações acerca da presença norte-americana nas bases militares da Colômbia.

O The Economist termina sua nota dizendo que Lula deve "envergonhar Chávez traçando uma linha clara, pública e a favor da democracia", porém isso não é possível por dois motivos: primeiro, porque Lula e Chávez são as duas caras da mesma moeda. Entretanto, como Lula é o Cabeça do Foro de São Paulo não pode ser tão intransigente e se expor como Chávez, senão que necessita "parecer" moderado, conciliador e que joga bem em todas as frentes - sobretudo com o solcialista Obama -, para poder continuar dirigindo e implantando o comunismo no continente sem que ninguém perceba. E segundo, porque ele não pode ser ao mesmo tempo comunista e democrata, e não vai largar mão de seu projeto comunista continental, pactuado com o zumbi Fidel Castro há 19 anos. Não agora, que seu sonho já é realidade, com quinze presidentes eleitos pelo Foro de São Paulo.
O que eles querem é Poder.
Um abraço a todos.