17 setembro 2020

Setor de transporte começa a dar sinais de recuperação

 O país e o setor de transporte vivem uma crise sem precedentes, e pensar em soluções para os problemas gerados é fundamental. Para isso, é preciso olhar para o que passou, aprender com os erros e manter os acertos para que as empresas possam começar a dar pequenos passos novamente em direção ao futuro. 

As empresas que controlaram o caixa e renegociaram os pagamentos conseguiram atravessar o segundo trimestre, que foi o pior momento. O acesso ao crédito também foi muito importante. A dificuldade ficou para as empresas menores, que acabaram esbarrando na burocracia. A lição que fica é que a ação estatal e a política precisam ter flexibilidade e rapidez.

O retorno não será ao que tínhamos antes da pandemia. A retomada é diferente, e as empresas estão se preparando. Nesse sentido, elas ainda precisam se manter atentas às despesas e à evolução do mercado. 


Pela primeira vez, em três meses, houve uma estabilização do número de empresas do setor de transporte que tiveram de adotar demissões durante a pandemia do novo coronavírus, apresentando, até mesmo, uma pequena tendência de queda. É o que constata a quinta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19, divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) nesta segunda-feira (14). De acordo com o levantamento, dos 40,6% transportadores que tiveram de promover redução em seus quadros de empregados, 55,3% não pretendem promover demissões em setembro. Já entre os que não demitiram, esse percentual é ainda mais elevado: 83,8% não devem demitir empregados.

Confira aqui os resultados da quarta rodada da Pesquisa de Impacto no Transporte - Covid-19