27 outubro 2014

As eleições na futura Pátria Grande: o comunismo anunciado

Antes uma breve avaliação destas Eleições:

Aqui nestes pagos, venceu para Governador José Ivo Sartori, um bom Homem, mas à partir de
hoje, mesmo Eu tendo trabalhado para sua Eleição, declaro-me um total oposicionista ao seu governo e ao tipo de práticas político-partidárias das quais é, e ainda infelizmente, será protagonista.

Já a derrota de Aécio serve-nos de aprendizado e mostra-nos o longo caminho ainda a percorrer. Não foi o Nordeste que elegeu Dilma, os votos de Norte e Nordeste sempre estiveram em nossas previsões, mas a derrota veio pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais e, qualquer um com um mínimo de discernimento chegará a esta conclusão, além disto os mais de 7 Milhões de votos Brancos e Nulos, por si já deixam claramente demostrado o campo político e social do qual temos ainda que trabalhar.
Infelizmente, ao admitir a derrota da forma como fez, Aécio e o PSDB esquecem de que a Candidatura de Dilma Rousseff e do PT são ilegítimas, pois são dezenas de crimes eleitorais cometidos, improbidades na gestão da máquina pública federal, empréstimos ilegais a repúblicas comunistas, perdão de dívidas internacionais, e ainda a participação direta dos seus dois presidentes na corrupção da Petrobrás. Não, não aceitamos a derrota e lutaremos sempre contra esta bandidagem em todas as instancias e meios legais.
O PSDB nunca foi e também jamais será um Partido de Direita. Os sociais-democratas foram forjados da mesma têmpera dos atuais mandatários da república e constituem-se oposição por um mero enquadramento de forças políticas, necessária ao embate, mas que por fim trabalham na mesma direção: do assistencialismo e do fortalecimento partidário.

O Democratas aprimorou-se e hoje nenhum partido do Brasil possui a convergência de ideias do Democratas. É a única agremiação brasileira que tem todas as condições de defender os direitos individuais e a irrestrita liberdade de imprensa, expressão, pensamento e religião, como formulação partidária. O partido se opõe a todos regimes não-democráticos, não importa a ideologia.
O DEM exige que o Estado sirva à sociedade e não a sociedade sirva ao Estado.
O partido defende um liberalismo moderno, voltado para a produção, o emprego e o bem-estar social.
O DEM é implacável contra o inchaço desmedido da máquina pública, a centralização do poder do Estado, a elevação da carga tributária, e o aumento descontrolado dos gastos públicos, que limitam o crescimento e provocam a inflação.
O DEM defende a compatibilização dos gastos públicos com o aumento da eficiência dos serviços, particularmente nas áreas de segurança, saúde e educação, com descentralização até o nível dos municípios, prestação de contas e transparência.
O DEM defende valores como o mérito, igualdade de oportunidades e a segurança jurídica.
O DEM defende a participação do capital privado nos setores em que o Estado não tem dinheiro para fazer a infraestrutura que o país exige: estradas, energia, aeroportos e portos, entre outros empreendimentos.
O DEM é um firme defensor das agências reguladoras, como protetoras das cidadãs e dos cidadãos no uso dos serviços públicos.
O DEM é rigoroso e intransigente em relação ao padrão ético na vida pública. Todos os envolvidos em escândalos ou desvio de conduta foram expulsos ou obrigados a renunciar.
O DEM defende a conciliação da proteção do meio-ambiente com desenvolvimento e geração de empregos. Isso é modernidade.

Por fim, declaro minha maior preocupação: a reforma política orquestrada pelo PT, a implantação de seus Conselhos Populares partidarizados e, as ações do Ministro da Defesa e também do Ministro das Relações Exteriores.

A presidente da Argentina ao cumprimentar Dilma, deu o sinal do que ainda temos pela frente: reafirma a sua Colega bolivariana que está a um passo para a consolidação da Pátria Grande.
Para quem não sabe, o projeto Pátria Grande é o momento de convergência necessário para a união bolivariana do bloco sul-americano arregimentando suas forças militares, moeda e comando únicos. É a visão Sanmartiniana do argentino José de San Martín e do venezuelano Simón Bolívar. Quem desconhece o assunto, recomendo informar-se.

Preparem-se, o que há por vir não será fácil, mas também, não será impossível derrotá-los.

Nosso próximo passo é combate-los nos municípios brasileiros, reascendendo a esperança de afastar o Brasil definitivamente da ameaça neo-comunista.

O Brasil acima de tudo
Roberto Feijó
Democratas