07 setembro 2006

O preço da dignidade ou "Você dorme bem á noite"?

A Dignidade é por definição: Autoridade moral; honestidade, honra, respeitabilidade, decência, decoro, respeito a si mesmo; amor-próprio, brio, pudonor.
E digo isso num momento de profunda indignação e perplexidade.
Por que alguém se subestima, se auto-atribui um preço, um valor, um significado?
Embora se encontre na literatura clássica, mas principalmente na policial, os motivos mais torpes, vis, e horrorosos dos quais uma pessoa se utiliza para subtrair de outros seus recursos e bens mais caros, é de longe um modo rasteiro de se auto-locupletar ilicitamente do patrimônio de outrem.
Eu poderia aqui neste espaço, discorrer sobre o que a ciência jurídica nos traz sobre o tema, contudo, meu enfoque aqui é estritamente moral.
Nos meios empresariais, trata-se de imperdoável, o ato de todo aquele que como a exemplo da escória do serviço público, subtrai da empresa recursos que atingem a todas as partes interessadas.
Inicialmente, e não poderia ser diferente, acreditamos em todos, até que estes nos provem o contrário, seja através de suas ações ou de seu comportamento.
É comum no meio, indicarmos profissionais para que ocupem cargos de elevada importância e responsabilidade no intuito de ajudar tanto uma parte quanto a outra, há então neste caso, uma troca.
Quando se rompem esses elos do compromisso, das garantias, da confiança mútua, do respeito e da honorabilidade, então já não resta mais nada, tudo se perde; tudo sucumbe.
É triste.
Pra ser curto e grosso: “- Não indico mais ninguém !”, e tenho dito. Nem alunos, nem colegas, nem amigos, nem o papa!
Um abraço a todos os homens e mulheres de bem.